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História da Fusão do Vidro
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As suas primeiras origens do vidro se verificam no período em torno ao ano de 2000 antes de Cristo. Efetivamente datam deste período alguns exemplos de vidro fundido, expostos em Corning, no homônimo museu, nos USA (New York). Os romanos, juntamente ao povo do Egito, foram considerados os mais experientes na fabricação do vidro. Numerosas bacias e belíssimas jóias foram criadas com a técnica da fusão do vidro, em um período que se estendeu de 1500 a.C. a 500 d.C.

Depois desse período, o trabalho com o vidro usando a citada técnica de fusão, foi um pouco abandonada, para em seguida dar espaço a inovativos modos de trabalhar o vidro, sendo o sopro uma dessas técnicas. Uma nova técnica se desenvolveu: a "Pate de Verre" (Pasta de Vidro), que consiste em fundir o vidro em partes em contenidores adequados, e então formá-lo por meio de uma colagem com o vidro líquido.

A fusão do vidro é uma técnica muito antiga, que se verifica em uma contínua evolução. Consiste em fundir juntos vidros de diversos tipos, com os quais se realizam vitrais unindo-se as peças por meio da fusão e da soldadura do vidro. Por isto, para este tipo de trabalho, é exigida uma grande experiência e conhecimento no que se refere à composição dos vários vidros utilizados. Devido à união de diversos vidros, é necessário que se conheça a sua composição e a sua compatibilidade, base essencial para a fusão do vidro.

Existem numerosos modos de se realizar obras com a fusão, onde os princípios básicos devem ser levados em consideração, dependendo dos tipos de vidro utilizados e da escolha dos materiais essenciais para alcançar os resultados que se deseja obter. Além disso, cada artesão recorre a algo de seu, que desenvolveu com a sua experiência adquirida com os anos e sobretudo com a sua imaginação, o que permite a esta técnica obter resultados inimitáveis.

A técnica consite na utilização de pasta de vidro colorida, que levada à fusão com uma chama em temperatura elevadíssima, transforma o vidro em maleável permitindo o seu trabalho e dando ao artista a possibilidade de obter uma gama infinita de cores e sempre graças à fusão de dar à massa de vidro a forma que deseja.

Uma vez obtida a cor e a forma se procede à fase de colocar essa massa incandescente, obtendo finíssimas varas de vidro que esfriando-se recuperam a consistência natural do vidro.

O artista deste modo está pronto a compor o mosaico utilizando essas varas cortando-as em pequenas pastilhas. Deste modo esta antiga técnica compreende as seguintes fases:

-mix de cores, misturando as pastas de vidro segundo a cor desejada pelo artista

-fusão a fogo do vidro, impasto e trabalho da forma a ser obtida

-enrolar a massa com pinças especiais para obter as "varinhas" de vidro.

Esta antiquíssima técnica foi passada de geração em geração a pouquíssimos mosaicistas que ainda hoje realizam reproduções de objetos religiosos, vistas de praças, objetos florais e detalhes delicadíssimos usados para tornar preciosas jóias de todos os tipos.

A fusão do vidro, depois do período das novas técnicas (o vidro soprado, pasta de vidro) teve um novo início na sua divulgação. No período do Art Nouveau* alguns artesãos que trabalhavam o vidro soprado, utilizaram algumas técnicas da fusão para aplicar desenhos nos seus trabalhos. Na época do Renascimento na Europa a tecnologia do vidro fundido teve um período favorável à sua divulgação. No transcorrer deste século, com as inovações tecnológicas e a descoberta de novos materiais, esta técnica tem vivido um renascimento, em um setor artístico de decoração da casa, com vitrais obtidos, de grande beleza estética, com a exclusividade de obras únicas, as quais a indústria não pode se permitir.

 

 

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