Imagem Lateral
home
Menu Lateral
Projeto do Vitral
Seta Historia Mosaicos mosaicos

O processo de criação de um vitral, ou mais abrangentemente dizendo o de um objeto em vidro composto de muitos pedaços de vidro, se compõe de diversas fases que são importantes de se conhecer e de se seguir meticulosamente.

As bases de um vitral bem feito começam no momento preparatório do modelo. Ter um modelo bem feito e um projeto bem estruturado rendem mais fácil a sua realização.

O ponto de partida é uma idéia criativa: ter claro o que se deve realizar, para onde e com qual técnica.

Inicialmente se parte da materialização de uma idéia em um esboço em escala para se verificar a sua realização, analisando o seu rendimento, a sua estrutura, a confluência de linhas e a combinação de cores. Este último aspecto resulta particularmente difícil no papel enquanto as cores desenhadas dificilmente rendem os mesmos efeitos obtidos pela luminosidade e transparência do vidro. É útil nesta fase ter à disposição diversas chapas de vidro para examinar as combinações e o resultado contra a luz.

Uma vez produzidas as mudanças necessárias ao esboço em escala, procede-se à sua realização em escala 1:1 sobre folha branca, depois de tê-la quadriculada e individualizado exatamente o perímetro do vitral.

O desenho vem reproduzido então em tamanho natural procurando torná-lo o mais completo e detalhado possível.

Successivamente se sobrepõe a este desenho uma folha de papel transparente e com um lápis muito macio se recopiam as linhas-guia que serão os sinais dos cortes dos vidros. As linhas deverão ser o mais precisas e definitivas o possível, arredondando-se ângulos muito agudos e simplificando-se a estrutura nos lugares onde esta for elaborada demais.

Terminado este modelo sobre folha transparente é necessário passá-lo para a cartolina e geralmente isso se faz copiando as marcas do lápis macio deixado precedentemente mediante a pressão sobre o avesso do transparente preventivamente apoiado à cartolina ou mesmo simplesmente copiando os traços da transparência através do uso de uma folha de papel carbono.

É importante que cada pedaço que irá compor o vitral receba uma numeração seja na transparência que na cartolina.

A última etapa é aquela de recortar os moldes com a utilização da tesoura a três lâminas (com espessores diferentes de acordo com a técnica que será utilizada) que consente de contornar cada molde deixando um oportuno espaço entre esses para o material de união, seja esse cobre ou estanho ou mesmo a barra de chumbo.

Uma vez preparadas todas as peças é importante eliminar as imperfeições do corte para consentir um uso eficaz do molde no momento do corte do vidro.

 

 

 

sign top
topo da página
© claudia houdelier - todos os direitos reservados.