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Mosaico e Renascimento
Seta Historia Mosaicos mosaicos

Os artistas do Renascimento conheciam os mosaicos pavimentais romanos (vide página dedicada ao mosaico romano*) e aqueles mais comuns com pastilhas brancas e pretas, e se inspiravam nestes para criar mosaicos de pedras nos jardins da vila, como por exemplo ao lago Maggiore, ou para criar bizarros mosaicos de conchas, como nas grutas dos jardins do Palazzo dei Boboli em Firenze ou da Villa Borromeo em Lainate.

1700 foi um século feliz para o desenvolvimento e a difusão da técnica musiva uma vez que se alcançaram resultados inovadores no campo da fabricação da pasta de vidro, instrumento essencial de trabalho, e nasce e se desenvolve o mosaico minuto*. A história do mosaico em 1700 coincide com aquela da decoração da Basílica de S. Pietro e com os fatos ligados à vida artística em Roma.

Neste período Roma conquista o primeiro lugar na produção musiva e se transforma no principal centro de difusão das obras e da formação de artistas especializados, além dos confins do Estado e da Igreja até as mais importantes cidades italianas e européias. As aplicações do mosaico em 1700 são três: a primeira é ligada à arquitetura como os revestimentos de parede e pavimento; a segunda encontra amplo espaço nas obras portáteis; a terceira se insere na arte da joalheria e na decoração. Um grande centro de produção foi o Studio Vaticano do Mosaico, uma verdadeira indústria que surgiu em 1727 e que é ainda operante, e cujo grande impenho inicial foi o de revestir de mosaicos o interior de S. Pietro.

A grandiosa obra (que começou em 1576 e que foi concluída somente na primeira metade de 1800) criou muitas vagas de trabalho e favoreceu o nascimento de uma escola onde esta técnica milenar pudesse ser transmitida diretamente do maestro para o aluno. Assim nasceu um corpo estável de mosaicistas sob os quais se pudesse contar quando ocorresse necessidade de artistas especializados nesse setor, como por exemplo Veneza, que apesar de ser o principal local na produção de pasta de vidro, se encontrou na metade do século sem maestros hábeis (todos mortos em seguida à peste de 1630), tanto que tiveram que chamar um artista romano (Leopoldo da Pozzo) para as obras projetadas para a Basílica de S. Marco.

 

 

 

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