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Exercícios Infantis com Finalidade de Suporte Escolar Nível 1 para Impressão Gratuita
Seta Educação Suporte Escolar educação

 

 
Claudia Houdelier
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Este material foi organizado pela psicóloga Claudia Houdelier objetivando a complementação de tarefas educacionais das escolas maternais. Estes exercícios foram especialmente selecionados para promover o desenvolvimento das crianças situadas em uma faixa etária entre 3 e 4 anos. Este material pode ser impresso gratuitamente e não se destina ao uso comercial.

Visite os nossos álbuns de educação*, de coordenação motora* e de alfabetização*, onde você poderá encontrar uma grande variedade de material educativo que está a disposição para download grátis, em formato pdf, bem como os detalhes de cada álbum.

coordenação motora
psicomotricidade
psicopedagogia

 

Topo da Pagina topo da página Coordenação Motora

A coordenação motora é a capacidade do cérebro de equilibrar os movimentos do corpo, mais especificamente dos músculos e das articulações. Pode-se verificar o desempenho motor de uma pessoa através de sua agilidade, velocidade e energia.

A coordenação motora é dividida em:
- Coordenação motora grossa ou geral que visa utilizar os grandes músculos (esqueléticos) de forma mais eficaz tornando o espaço mais tolerável à dominação do corpo.
- Coordenação motora fina que visa utilizar os pequenos músculos de forma mais eficaz tornando o ambiente controlável pelo corpo para o manuseio de objetos.

A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta consciência. Através de movimentos com as mãos para pegar objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso engloba o desenvolvimento da coordenação motora. Já em fase pré-escolar a coordenação é"‘treinada" em atividades específicas para a idade, como exercícios motores de desenhos, símbolos, etc.

Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades motoras dos músculos e articulações. A coordenação motora é dividida em três categorias que são:
- Coordenação motora geral
- Coordenação motora fina
- Coordenação motora específica

É muito importante que você saiba diferenciar uma da outra e assim poder ver o desenvolvimento do seu filho, se está ou não de acordo. 

A coordenação motora geral nada mais é do que a capacidade que as pessoas têm de usar os músculos esqueléticos da melhor maneira possível. Esse tipo de coordenação motora faz com que os adultos e as crianças consigam dominar os próprios corpos e assim controlar todos os movimentos, até os mais rudes. A coordenação motora geral é essencial para que as pessoas andem, rastejem, pulem e outros exercícios da mesma espécie.

Já a coordenação motora específica permite que as pessoas e as crianças possam controlar os movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Por exemplo, para chutar uma bola, o corpo precisa de uma determinada coordenação motora, para jogar basquete, uma coordenação motora diferente e por aí vai.

E por fim, a coordenação motora fina é responsável pela capacidade que nós temos de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo para que assim eles produzam movimentos mais delicados e bem mais específicos que os outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada quando vamos costurar, escrever, recortar algo, acertar um alvo (não importa qual o tamanho) ou até mesmo para digitar; tudo isso é obra da coordenação motora fina.

A coordenação motora pode ser analisada em crianças e se constatada sua deficiência pode-se recorrer a práticas que estimule sua melhoria, como é o caso das atividades físicas que faz com que a criança estimule o cérebro para que este equilibre seus movimentos. A deficiência motora pode ser corrigida também por estudos pedagógicos e epidemiológicos que detectam e caracterizam o estágio do desenvolvimento motor, facilitando assim, o trabalho de pessoas capacitadas a trabalhar este fim.

A partir de 2 anos, você nota como agora seu filho é capaz de mover os dedos das mãos com maior precisão. Ele pega melhor blocos de construção, lápis, giz de cera e até tenta usar tesouras. Esse ganho não acontece por acaso. Quando começa a andar, a criança também passa a correr, subir nos móveis, derrubar objetos e fazer muita bagunça. Essa exploração faz com que dorso e ombros cresçam, fiquem mais fortes, melhorando o controle e a coordenação dos braços e, eventualmente, das mãos. Esses ganhos levam à conquista do último movimento de precisão, a pinça que permite à criança escrever. A melhora na coordenação também expande o vocabulário. Enquanto a menina de 1 ano apenas abraça a boneca, a de 2 ou 3 anos brinca de dar de comer na sua boca, penteia o cabelo e a veste, atividades que em geral realiza falando. Aprende brincando.

Uma das questões que você deve prestar atenção no desenvolvimento do seu filho é a coordenação motora. Ela nada mais é do que a capacidade do cérebro do seu filho em equilibrar o corpo e coordenar os movimentos para que os músculos e as articulações atendam as necessidades de locomoção do seu pequeno.

Você pode ver se o seu filho está com boa coordenação motora verificando a agilidade, velocidade e a energia que ele demonstra.

Caso a criança não apresente a coordenação motora esperada, você pode recorrer a profissionais que irão realizar atividades para estimular a coordenação e melhorar o desenvolvimento do seu filho. Uma das atividades usadas para a melhoria da coordenação motora é a atividade física, já que faz com que o seu filho tenha o cérebro estimulado para que assim ele tenha a capacidade de se equilibrar quando fizer algum movimento.

Observando alguma dificuldade de coordenação motora em seu filho não se preocupe pois há vários profissionais que a podem ajudar, como: o pediatra, o psicopedagogo e até mesmo um fisioterapeuta caso a dificuldade seja em relação a coordenação motora geral (movimentos).

Você pode também realizar em casa com o seu filho inúmeras brincadeiras para exercitar a coordenação motora dele, basta usar a criatividade!

Idéias para desenvolver a coordenação motora fina da criança:

1. Pegue um daqueles vidros de remédio com conta gotas que você tem no armário. Ensine a criança a apertar a borracha usando o dedo polegar e o dedo indicador. Use um timer e o programe para 5 segundos. Veja quantas vezes a criança consegue apertar. Faça isso várias vezes ao dia com a criança e assegure que ela use ambas as mãos. Esse movimento vai ajudar à criança a ter firmeza ao segurar o lápis para escrever.

2. Esse exercício é muito bom mas funciona melhor se você tiver uma maçaneta redonda. O processo é o mesmo do número 1. Pegue um timer e marque quantas vezes a criança consegue rodar a mão para abrir a porta. Esse movimento é bom para o pulso e, com certeza, vai ajudar a criança a posicioná-lo na hora de escrever.

3. Providencie um daqueles brinquedos de plástico que se coloca na banheira para a criança brincar. Sabe aqueles fáceis de apertar? Brinque com a criança no banho que é mais divertido, mas deixe que ela aperte o brinquedo. Esse movimento ajuda na flexibilidade dos dedos.

4. Arrange um chocalho para o próximo exercício. Você pode inclusive confeccionar um com garrafinhas de plástico de refrigerante e macarrão, milho ou lentilha dentro. Ensine a criança a balançar o chocalho para frente e para trás mas sem mexer o braço, somente o pulso. Se for necessário, nas primeiras vezes, segure o anti-braço da criança para que ela não o mexa. Esse exercício dá mais agilidade para o pulso.

5. Coloque areia numa bacia e faça desenhos junto com a criança. Incentive o uso do dedo indicador na confecção do desenho. Deixe que a criança brinque depois. Explore outras texturas com a criança. Tinta, milho, arroz, creme de barbear, água com anilina colorida e algodão são outros exemplos.

6. Rasgar jornal e papel também ajuda. Você pode convidar a criança para depois fazer uma chuva de papel ou uma grande colagem.


7. Ensine a criança a desenhar linhas. Faça primeiro uma linha horizontal _________ e diga a ela: “Copie o que eu faço”, “Faça isso!” e deixe ela copiar. Se a criança não conseguir fazer, utilize a sua mão por cima da dela para que ela consiga sucesso no início. Aos poucos diminua a pressão até que a criança consiga fazer o exercício sozinha. Depois de fazer ________, passe para linha vertical, X, + , O, D. Mais tarde tente sol, face, pessoa, árvore, etc.

Veja o nosso álbum* de exercícios de coordenação motora para impressão gratuita.

 

Topo da Pagina topo da página Psicomotricidade

 

Da civilização oriental à civilização ocidental, passando pela Idade Média, até aos nossos dias, a significação do corpo sofreu inúmeras transformações. Porém, apenas no século XIX o corpo começou a ser estudado. No Brasil, nos anos 60, com o advento da psicomotricidade, era utilizada em forma de recursos coadjuvantes à outras especialidades. Em nível de graduação “latu sensu”, a psicomotricidade surgiu em 1990 no IBMR (currículo adaptado da formação na França).

Psicomotricidade é a Ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.

Psicomotricidade é um foco da intervenção educacional ou terapia cujo objetivo é o desenvolvimento da capacidade motriz, expressiva e criativa a partir do corpo, o que o leva centrar sua atividade e se interessar pelo movimento e o ato, que é derivado de disfunções, patologias, excitação (estímulos), aprendizagem, etc.

O progresso das ciências biológicas e da saúde têm prometido e permitido ao homem uma vida melhor. Essa importância dada ao corpo, através das atividades psicomotoras, observando estreita relação entre corpo, mente, movimento e pensamento, promovem bem-estar físico e mental ao indivíduo. Essa idéia de movimento surgiu decorrente da concepção fundamental de que a atividade motora e a mental estão em constante inter-relação podendo uma influenciar beneficamente no desenvolvimento global da outra, numa tentativa de compreender o ser humano em sua unidade e globalidade.

Henri Wallon é, provavelmente, o grande pioneiro da psicomotricidade, vista como campo científico. Ele iniciou (1925) uma das obras mais relevantes no campo do desenvolvimento psicológico da criança. Como médico, psicólogo e pedagogo, impulsionou as primeiras tentativas de estudo da reeducação psicomotora.

Wallon e Piaget colocam em evidência o papel da atividade corporal no desenvolvimento das funções cognitivas. Wallon (1942) afirma que o pensamento nasce da ação para retornar a ele. Piaget (1936) sustenta que, mediante a atividade corporal a criança pensa, aprende, cria e enfrenta problemas de sua vida cotidiana.

No âmbito escolar, podemos verificar que há alunos correndo, brincando e participando de todos os jogos propostos, apresentando às vezes dificuldades, que podem ser sanadas mediante interação da criança com atividades que favoreçam ampliar seu potencial psicomotor, cognitivo e afetivo.

Os motivos dessas dificuldades são diversos, e vão desde problemas mais sérios de incapacidade intelectual, até pequenas desadaptações que, quando não cuidadas, se transformam em verdadeiros obstáculos para uma aprendizagem significativa.

Existem alunos que apresentam déficit no desenvolvimento das funções neuropsicológicas devido a vários fatores, como má alimentação, doenças patológicas, perturbações emocionais, entre outros, e isto pode influenciar no seu aprendizado.

Muitos professores, preocupados com o ensino das primeiras letras, e não sabendo como resolver as dificuldades apresentadas por seus alunos, várias vezes os encaminham para as diversas clínicas especializadas que os rotulam como “doentes”, incapazes ou preguiçosos. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas dentro da própria escola.

Deve-se notar, no entanto, que não se pretende que o professor faça sessões de psicoterapia com o aluno. Uma ação pedagógica faz-se necessária enfocando uma educação global, respeitando as potencialidades e limitações do grupo.

Desde o início da vida, a criança passa pela fase de vivência corporal. Ela trabalha seu corpo em busca de respostas. Nesse período, a criança – através dessa movimentação – vai enriquecendo a experiência subjetiva de seu corpo, ampliando assim as potencialidades motoras espontâneas e coordenadas.

Considerando a criança como ser integral desse processo, cabe à escola criar o máximo de situações onde ela interaja de maneira atrativa e prazerosa, com atividades que favoreçam o seu amadurecimento psicomotor.

Segundo Lapierre (1986), a educação psicomotora tem por objetivo não só a descoberta do seu próprio corpo e capacidade de execução do movimento, mas ainda a descoberta do outro e do meio ambiente, utilizando melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição de aprendizagens posteriores.

É através da atividade psicomotora, principalmente nos jogos e atividades lúdicas que a criança irá explorar o mundo que a cerca, diferenciando aspectos espaciais, reelaborando o seu espaço psíquico, ligações afetivas e domínio do seu corpo.

Se o professor desenvolve sua prática tendo por referência teórica a idéia de que o conhecimento é construído pelo aluno em situações de interação, precisará dispor de estratégias que ajudem a compreender o que cada um já traz consigo, elevando suas potencialidades.

Daí, também, a importância da escolha das atividades curriculares. Elas devem contemplar a psicomotricidade a partir de uma relação entre o conhecimento prévio do professor frente às etapas do desenvolvimento motor infantil.

Piaget trata das fases motoras da criança desde seu nascimento. Um bebê sente o meio ambiente como fazendo parte dele mesmo. À medida que cresce, com um maior amadurecimento de seu sistema nervoso, vai ampliando suas experiências e passa, pouco a pouco, a se diferenciar de seu meio ambiente. Chega, pois, à representação dos elementos do espaço, descobrindo formas e dimensões e com isto passa a aperfeiçoar e refinar seus movimentos adquirindo uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado.

A psicomotricidade surgiu, enfim, como um meio de combater a inadaptação psicomotora pois apresenta uma finalidade reorganizadora nos processos de aprendizagem de gestos motores. É um alicerce sensório-perceptivo-motor indispensável na contribuição do processo de educação e reeducação psicomotoras, pois atua diretamente na organização das sensações, das percepções e nas cognições, visando a sua utilização em respostas adaptativas previamente planificadas e programadas.

O educador não deve se preocupar só com a aprendizagem específica de determinada tarefa. Existem dificuldades que resistem a uma pedagogia normal. É por isto que acreditamos que é melhor “prevenir que remediar”, isto é, ele deve – antes de mais nada – promover condições para esta aprendizagem se torne satisfatória. O professor deve ser sempre aberto às indagações e dúvidas, tratar os alunos com respeito e consideração, respeitar o ritmo de cada um.
Acompanhar a criança num processo psicomotor, possibilita-lhe a uma melhor estruturação tanto mental quanto corporal. De posse a uma pedagogia que dê lugar a criatividade, a espontaneidade, conseqüentemente, a criança fortalecerá sua auto-estima, realizará novas descobertas, construirá relações de confiança consigo mesma e com os outros, e avançará nos demais aspectos, tanto cognitivos quanto motores.

Não adianta somente discutirmos os porquês das dificuldades de aprendizagem. É preciso propor caminhos que possam, se não solucionar, pelo menos diminuir alguns destes problemas que são tão dolorosos para a criança – como ver suas chances diminuídas por problemas que são alheios a ela.

 

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A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.


Os psicopedagogos são profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.


O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).

O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), anamnese.

Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.

O diagnóstico compreende entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.


O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.


O tratamento psicopedagógico poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo. 

Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.

O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.

Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.

O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.

O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.


O psicopedagogo na instituição escolar poderá:

- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;
- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;
- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;
- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;
- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;
- conversar com os pais para fornecer orientações;
- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;
- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.

A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar.

O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.

E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.

 

 

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