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Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou para um uso subsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde.

Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.

Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:

  • Queda de pressão e tontura
  • Hematoma no local da picada
  • Náusea e vômito
  • Dor local e dificuldade para movimentação do braço
  • Desmaios


Topo da Pagina topo da páginaRequisitos Básicos Para a Doação de Sangue no Brasil

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 18 e 65 anos.
  • Pesar no mínimo 50kg.
  • Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Passaporte).
  • Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem às doações.

 

Topo da Pagina topo da páginaImpedimentos Temporários
  • Gripe: aguardar 7 dias.
  • Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.
  • Tatuagem nos últimos 12 meses.
  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.


Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 6 meses. Quem morou, aguardar 3 anos.



Topo da Pagina topo da páginaImpedimentos Definitivos

  • Hepatite após os 10 anos de idade.
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.
  • Malária.

 

Topo da Pagina topo da páginaIntervalos Para Doação
  • Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
  • Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.

Estes intervalos obedecem a normas nacionais e internacionais de segurança do sangue, do Ministério da Saúde, da Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer proteção ao receptor e ao doador.

Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.

Topo da Pagina topo da páginaQuem Não Pode Doar Sangue

Enumeramos algumas situações em que você não poderá doar sangue relacionando as principais causas de inaptidão à doação de sangue, entretanto, esta relação não esgota o assunto. Algumas situações não estão inclusas nesta lista e serão definidas no ato da triagem clínica pela enfermeira ou pelo médico que realizarão o seu questionário.

Você não poderá doar sangue se:

  • Tiver idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos 11 meses e 29 dias.
  • Tiver peso inferior a 50 kilos.
  • Estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.
  • Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.
  • Estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação.
  • Estiver com febre no dia da doação.
  • Estiver grávida.
  • Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Você estará impedido de doar sangue:

1) Por 48 horas:

  • Se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes. Ex.: Cólera, Poliomielite (SALK), Difteria, Tétano, Febre tifóide (injetável), Meningite, Coqueluche, Pneumococo.
2) Por cinco dias:
  • Se ingeriu AAS (ácido acetil salicílico) ou qualquer outro medicamento que contenha AAS em sua composição.Exemplos: Aspirina, Sonrisal etc.
3) Por sete dias:
  • Se teve diarréia.
  • Após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado.
  • Após a cura de conjuntivite.
4) Por duas semanas:
  • Após o término do tratamento de infecções bacterianas.
  • Após a cura de rubéola.
  • Após a cura de Erisipela.
5) Por três semanas:
  • Após a cura de Caxumba.
  • Após a cura de Varicela (Catapora).

6) Por quatro semanas:
  • Se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: Poliomielite Oral (SABIN), Febre tifóide oral, Caxumba, Febre amarela, Sarampo, BCG, Rubéola, Catapora, Varíola etc.
  • Se recebeu vacina contra Gripe.
  • Se recebeu Soro Antitetânico.
  • Após a cura de Dengue.

7) Por oito semanas (somente para homens):
  • Após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.

8) Por 12 semanas (somente para mulheres):
  • Após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla de hemácias por aférese.
  • Após parto normal ou abortamento.


9) Por três meses (independente se homem ou mulher):
  • Se foi submetido a Apendicectomia.
  • Se foi submetido a Hemorroidectomia.
  • Se foi submetido a Hernioplastia.
  • Se foi submetido a Ressecção de varizes.
  • Se foi submetido a Amigdalectomia.

10) Por seis meses a 01 ano:
  • Se foi submetido a uma cirurgia de grande porte como por exemplo: Colecistectomia, Histerectomia, Tireoidectomia, Colectomia, Esplenectomia pós trauma, Nefrectomia etc.
  • Após a cura de Toxoplasmose comprovada laboratorialmente.

11) Por 12 meses:
  • Se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados.
  • Se recebeu enxerto de pele ou de osso.
  • Se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa.
  • Se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa.
  • Se teve contato sexual com alguma pessoa com AIDS ou com teste positivo para HIV.
  • Se teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
  • Se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa.
  • Se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
  • Se teve relação sexual com pessoa com hepatite.
  • Se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite.
  • Se fez tatuagem.
  • Se fez piercing.
  • Se teve sífilis ou gonorréia.
  • Se foi detido por mais de 24 horas.

12) Por cinco anos:
  • Após a cura de Tuberculose pulmonar.

13) Você nunca poderá ser doador de sangue se:
  • Tem ou teve um teste positivo para HIV.
  • Teve hepatite após os 10 anos de idade.
  • Já teve malária.
  • Tem doença de Chagas.
  • Recebeu enxerto de duramater.
  • Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
  • Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
  • Tem problema de coagulação de sangue.
  • É diabético com complicações vasculares.
  • Teve tuberculose extra-pulmonar.
  • Já teve elefantíase.
  • Já teve hanseníase.
  • Já teve Calazar (Leishmaniose visceral).
  • Já teve brucelose.
  • Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
  • Foi submetido a Gastrectomia total.
  • Foi submetido a Pneumectomia.
  • Foi submetido a Esplenectomia não decorrente de trauma.
  • Se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula óssea.

14) Cirurgias e prazos de impedimentos:

  • Extração dentária: 72 horas. 
  • Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: três meses. 
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia: seis meses. 
  • Transfusão de sangue: um ano.
  • Tatuagem: um ano. 
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina (consultar durante a entrevista).

 

Topo da Pagina topo da páginaCuidados Pós-Doação

  • Evitar dobrar o braço puncionado por aproximadamente 30 minutos.
  • Evitar esforços físicos exagerados no dia, por pelo menos 12 horas.
  • Aumentar a ingestão de líquidos.
  • Não fumar por cerca de 2 horas e evitar bebidas alcóolicas por 12 horas.
  • Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas.

 

Topo da Pagina topo da páginaDoação de Plaquetas

O sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plasma e plaquetas. As plaquetas ajudam no controle de sangramentos. O sangue contém grande quantidade de plaquetas e parte delas pode ser doada sem causar prejuízo algum à saúde do doador. O processo que permite a separação e a coleta específica de plaquetas chama-se aférese.

Através de uma agulha colocada na veia do braço do doador, o sangue é bombeado para o interior de um equipamento o qual irá separar o sangue nos seus constituintes. O equipamento irá reter apenas parte das plaquetas, devolvendo para o doador as células restantes. Todo o processo dura cerca de 90 minutos.

A doação de plaquetas ajuda a muitas pessoas, principalmente as que sofrem de leucemia e outros tipos de câncer. E pode ser realizada a cada semana. A reposição é rápida; é feita em apenas 72 horas.



Topo da Pagina topo da páginaQuem Pode Doar Plaquetas

Os mesmos requisitos exigidos para doação de sangue também são aplicados para a doação de plaquetas por aférese.

 

Topo da Pagina topo da páginaPor Que Doar Sangue

A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa. Porque, quem doa sangue, doa vida.

 

Topo da Pagina topo da páginaDúvidas

  1. Por que o diabético não pode doar sangue?

    Diabético que não pode doar sangue é aquele que chamamos de insulino-dependente; ou seja, aquele que necessita de insulina para manter seu metabolismo de açúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e, em conseqüência disto, durante ou logo após a doação de sangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estado de saúde.

  2. Por que pessoas com peso inferior a 50kg não podem doar sangue?

    O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacionado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder a 9ml / kg peso e, para as mulheres, a 8ml / kg peso. O anticoagulante presente na bolsa de coleta liga-se ao sangue impedindo que este coagule. O volume de anticoagulante da bolsa é padronizado para um mínimo de 400ml de sangue. Logo, uma pessoa com peso inferior a 50 kg não poderia doar o volume mínimo.

  3. Por que menores de 18 anos não podem doar? Com autorização dos pais (ou responsável) a doação é permitida?

    De acordo com a legislação brasileira que regulamenta as normas técnicas a serem aplicadas em todos os bancos de sangue do país, o menor só poderá doar sangue caso haja uma situação especial na qual seja imprescindível a sua doação. Nesse caso, deverá haver uma solicitação médica e autorização, por escrito, dos pais ou responsáveis.

  4. A doação de sangue é permitida durante a amamentação?

    Não. A mulher que está amamentando não pode doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de um ano.

  5. Qual o tempo que o organismo leva para repor o sangue doado?

    A reposição do plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessários de 40 a 60 dias para os homens e de 50 a 90 dias para as mulheres. Esses são os intervalos mínimos entre as duas doações de sangue.

  6. Qual o intervalo recomendado para doação de plaquetas?

    O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 8 semanas.

    O intervalo mínimo entre 2 doações de plaquetas é de 48 horas.

  7. Quais as vacinas que impedem a doação? Quanto tempo depois de ter tomado a vacina a pessoa poderá doar sangue?

    Vacinas compostas de vírus ou bactérias vivos e atenuados (ex.: sarampo, poliomielite oral, febre amarela) necessitam de 3 a 4 semanas de intervalo para a doação. Já as vacinas compostas de vírus ou bactérias mortas, toxóides ou recombinantes (ex.: tétano, poliomielite salk etc) exigem um período mínimo de 48 horas para doação de sangue desde que o candidato não apresente qualquer reação decorrente da vacinação. Vacinação anti-rábica após exposição animal exige período mínimo de 01 ano para a doação de sangue.

  8. Vacina anti eritroblastose fetal, impede a doação?

    O que é dito vacina antieritroblastose fetal (Rhogan) não se constitui propriamente em vacina mas, sim, em soro hiperimune. Vacinas possuem agentes vivos, atenuados ou mortos que, quando aplicados, levarão o organismo a produzir anticorpos contra aquele agente. Soros hiperimunes são anticorpos já prontos para a administração e que, por serem derivados de plasma humano, impedem a doação por 1 ano.

  9. Qual o conceito atual de "grupo de risco"?

    Na realidade, o termo mais correto seria "comportamento de risco"; ou seja, o comportamento do indivíduo que o deixaria mais exposto ao risco de adquirir uma determinada doença ou infecção.obrigatoriedade de troca de luva em cada teste de anemia.

  10. Por que só 1 dia de abono pela doação de sangue?

    É o que estabelecem a CLT e a CLF.

  11. Os exames sorológicos são realizados individualmente?

    Sim, os testes sorológicos são realizados individualmente; ou seja, em cada amostra isoladamente.

  12. O material usado na coleta de sangue é mesmo seguro?

    Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, estéril e apirogênico (não causa febre). Não há nenhum risco de o doador adquirir uma doença infecciosa com a doação de sangue.

  13. Como se pega hepatite? Quais são os principais sintomas?

    Existem três tipos principais de hepatite viral: Tipo A, Tipo B e Tipo C.

    A do tipo A é de contaminação através de água e alimentos contaminados e por contato oral ou fecal. A do tipo B é de contaminação sexual ou parenteral; ou seja, agulhas e equipamentos contaminados ou transfusão sangue.

    A do tipo C é de contaminação predominantemente parenteral; porém, outras formas pouco definidas podem ser envolvidas.

    Os sinais mais freqüentes da hepatite são: icterícia (amarelamento dos olhos), urina escura e fezes claras. Esses sinais são mais comuns na hepatite A. Na hepatite B ocorrem em 10 a 25% dos casos e na hepatite C, em apenas cerca de 5% dos casos. Os demais sintomas da hepatite são poucos específicos e lembram um quadro de gripe forte.

  14. Qual o tipo mais comum de hepatite?

    A hepatite A. Em cerca de 85 % da população brasileira encontramos anticorpos contra o vírus da hepatite A, os quais são indicadores de contato prévio com esse agente.

  15. Por que só pode doar sangue quando se teve hepatite antes dos 10 anos de idade?

    Porque antes dos 10 anos de idade, a probabilidade de o candidato que tenha tido hepatite do tipo A é de quase 100%. Este fato já foi confirmado em vários estudos epidemiológicos. Como a hepatite A não deixa seqüelas nem partículas virais remanescentes após a cura, não há contra-indicação em doar sangue após esse tipo de hepatite.

  16. Após a doação, quanto tempo leva para o sangue ser processado?

    Na Pró-Sangue, o sangue doado é processado em no máximo 6 horas após a doação.

  17. Qual o procedimento para se realizar uma autodoação de sangue?

    Primeiramente, deverá haver uma solicitação do médico que está assistindo ao paciente, autorizando e solicitando a transfusão autóloga. Depois, o paciente deverá ser submetido aos mesmos procedimentos utilizados na doação regular. O médico da Fundação Pró-Sangue irá avaliar as condições clínicas do paciente, a real necessidade da autotransfusão e a freqüência das doações.ofilia A.

  18. Por que não podemos aceitar doadores provenientes de área endêmica para Malária?

    Ainda não há um teste sensível para detecção de malária que possa ser aplicado rotineiramente em bancos de sangue. Por essa razão, excluímos temporariamente os indivíduos que estiveram em zona de malária com o objetivo de diminuir o risco de ocorrência de Malária transfusional.

  19. Qual o período de impedimento para doação para indivíduos que residiram ou que visitaram uma região endêmica de Malária?

    Se residiu em área endêmica para malária, o candidato não poderá doar por 3 anos. Se apenas visitou, o período de recusa é de 6 meses.

  20. Existe vacina para Malária?

    Não. Não existe vacina para Malária. Pelo nome, a vacina antiamarílica é confundida com vacina para malária. Entretanto, esta garante imunidade contra a febre amarela.

  21. Pode-se fazer sexo depois da doação de sangue?

    Não há qualquer contra-indicação para realização de atividade sexual após a doação de sangue ou de plaquetas.

  22. Como é armazenado o sangue? Em geladeira? Em que temperatura?

    Os glóbulos vermelhos são armazenados em geladeira, à temperatura entre 2 e 6ºC.

    As plaquetas são armazenadas em temperatura ambiente entre 20 e 24ºC.

    O plasma é armazenado congelado à temperatura de 18ºC negativos.

  23. Depois de quanto tempo as pessoas que fizeram piercing ou tatuagem podem doar sangue?

    Após 1 ano.

  24. Qual a porcentagem de sangue incinerado e quais os motivos mais freqüentes?

    Por volta de 7% do sangue doado não poderá ser aproveitado para transfusão por apresentar um ou mais testes sorológicos reagentes. Essas bolsas são incineradas. A causa mais freqüente de descarte é devido à presença de anticorpos contra o vírus da Hepatite B.

  25. "Quando criança tive desmaios, mas estou curado(a). Por que não posso doar sangue?"

    Candidatos que tiveram convulsões após os 5 anos de idade, mesmo se curados, podem manter o foco convulsivo no cérebro para o resto de suas vidas. Em situações normais, não apresentam nenhum sintoma. Entretanto, a doação de sangue pode reativar o foco cerebral e o doador voltar a ter convulsão. O motivo da recusa é exclusivamente para preservar a saúde do doador.

  26. Hipo ou Hipertireoidismo impede a doação?

    Não, caso estejam controlados com a medicação.

  27. A hipoglicemia impede a doação?

    Não, desde que o candidato esteja assintomático no dia da doação.

  28. Por que o limite de 450ml de sangue por bolsa?

    Devido ao volume de anticoagulante presente na bolsa, o que é padronizado para anticoagular no máximo esse volume de sangue.

  29. Quanto tempo depois das cirurgias (pequeno, médio e grande porte) a pessoa poderá doar sangue?

    Candidatos submetidos a cirurgia de grande porte devem ser recusados de 6 meses a 1 ano. Para cirurgias de pequeno e médio portes, a recusa é por 3 meses. Para extração dentária não complicada ou manipulação dentária, o prazo é de 72 horas.

  30. Se a pessoa teve rubéola, depois de quanto tempo pode voltar a doar?

    Após 30 dias da cura.

  31. Sífilis pode ser transmitida por transfusão?

         Sim. Embora rara, a transmissão de sífilis por transfusão é possível.


Topo da Pagina topo da páginaSangue Seguro

1. Qual é a segurança do sangue?

Pacientes submetidos a transplante de órgãos, em terapia para o câncer e portadores de muitas outras doenças dependem de transfusão de sangue para o seu tratamento. O sangue também é crítico para a sobrevida de recém-nascidos prematuros e de pessoas que sofreram grandes acidentes.

Para que possamos ter sangue disponível para todos aqueles que dele necessitam, os indivíduos saudáveis devem criar o hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares saudáveis a praticarem o mesmo ato.

2. Quando uma transfusão de sangue pode ser necessária?

Você pode precisar de transfusão de sangue em uma grande variedade de situações. Para repor uma perda aguda de sangue que pode ocorrer durante cirurgias, em acidentes, durante o tratamento de câncer ou para repor células que são anormalmente destruídas pelo organismo ou não fabricadas pela medula óssea.

3. A transfusão de sangue é segura?

A prática de selecionar criteriosamente os doadores, bem como as rígidas normas aplicadas para testar, transportar, estocar e transfundir o sangue doado, fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi anteriormente.

Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, HIV, Sífilis e Chagas, podem doar sangue. Antes de toda doação, o candidato é submetido a um teste de anemia, à aferição de seus batimentos cardíacos, pressão arterial e temperatura e respondem a um questionário onde é lhe perguntado detalhadamente questões sobre a sua saúde e sobre seu comportamento. Somente após essas etapas é que o candidato estará aprovado para a doação de sangue. Todo o sangue doado será rigorosamente testado para as doenças passíveis de serem transmitidas pelo sangue.

Importante: Se você é usuário de droga intravenosa, tem múltiplos parceiros sexuais, acha que sua saúde ou comportamento podem colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue, ou sua real intenção é de apenas realizar o teste para o vírus HIV, não doe sangue, procure os Centros de Testagem e Aconselhamento.

Apesar de o sangue doado ser testado para as doenças transmissíveis conhecidas no momento, existe um período chamado de janela imunológica em que um doador contaminado por um determinado vírus já pode transmitir a doença através do seu sangue; entretanto, os testes realizados na bolsa ainda são negativos. Essa janela imunológica pode acontecer para os vírus HIV, HTLV I/II e para os vírus da Hepatite C e B. Por essa razão, se você pertence a alguma das situações acima, deve ser honesto no questionário e não doar sangue, pois você pode estar no período de janela imunológica. Da sua honestidade depende a vida de quem vai receber seu sangue.

 

Topo da Pagina topo da páginaHistória do Sangue

A crença de que o sangue que dá e sustenta a vida também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado. Até chegar esse dia, prevaleceram as práticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Conta-se que, na Grécia antiga, os nobres bebiam o sangue de gladiadores mortos na arena, a fim de obterem a cura de diversos males, entre eles a epilepsia.

Defendendo a sangria na cura de qualquer doença, o médico grego Galeno, reportando-se à teoria de Hipócrates, também concluiu pela existência de quatro humores no corpo humano: o sangue, a bile amarela, a bile negra e a fleuma.

Em 1492, no Século 15, para se curar de grave enfermidade, o papa Inocêncio VIII foi convencido a ingerir o sangue de três jovens que acabaram morrendo anêmicos, sem que se conseguisse restabelecer a saúde do pontífice.

As transfusões de sangue tiveram início no Século 17 - Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665.

A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde, em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean Baptiste Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade.
Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira.

Um fato curioso: as transfusões de sangue nessa época eram heterólogas, isto é, com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões. Considerada criminosa, a transfusão heteróloga foi proibida na Faculdade de Medicina de Paris e, posteriormente, na de Roma (Itália) e na Royal Society, da Inglaterra.

As transfusões com sangue humano datam do século 19 - Embora proibidas, as experiências não foram de todo abandonadas. Em 1788 (Século 18), após tentativas fracassadas com transfusões heterólogas, Pontick e Landois obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas (entre animais da mesma espécie), concluindo que elas poderiam ser benéficas e inclusive salvar vidas.

A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto.

O leite e a transfusão braço-a-braço - Apesar do avanço que representava a transfusão homóloga, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Para enfrentar a questão, chegou-se a utilizar leite e até sangue de cadáver em transfusões; porém, as experiências foram logo abandonadas. Paralelamente, desenvolveram-se equipamentos para a realização de transfusão indireta, além de técnicas cirúrgicas que permitissem a transfusão direta, utilizando-se a artéria do doador e a veia do receptor, procedimento que ficou conhecido como transfusão “braço-a-braço”.

 

Topo da Pagina topo da páginaO Que é o Sangue

Você sabia que o sangue é um tecido vivo? Que é formado por quatro componentes básicos? Quando foram feitas as primeiras transfusões de sangue? E, afinal, para que ele serve? O que é sangue?

O sangue carreia nutrientes, gases e produtos do metabolismo das células. Até os dias de hoje não existe nenhum substituto para o sangue. Doadores são a única fonte de sangue para os pacientes que dele necessitam.

O sangue possui uma parte líquida denominada plasma e uma parte celular composta de glóbulos vermelhos ou hemácias, glóbulos brancos ou leucócitos e plaquetas. As células do sangue são produzidas na medula dos ossos, especialmente nos ossos chatos como vértebras, costelas e esterno. Essas células são essenciais para a vida, pois são responsáveis pelo transporte do oxigênio aos tecidos, pelo controle das infecções do organismo e por ajudar no controle de sangramento.

Uma unidade de sangue doada pode ser separada em: glóbulos vermelhos ou hemácias, plaquetas, plasma, e crioprecipitado (componentes não celulares).

Plasma
O plasma é a parte líquida do sangue. Sua função é transportar água e nutrientes para todos os tecidos do organismo. O plasma também contém sais minerais, proteínas relacionadas com a coagulação do sangue (fatores da coagulação) e com a defesa contra infecções (imunoglobulinas), hormônios, enzimas e as células do sangue.

Glóbulos vermelhos ou hemácias
As hemácias são células anucleadas e possuem a forma de um disco bicôncavo. Contêm no seu interior uma proteína chamada hemoglobina a qual é responsável pelo transporte do oxigênio do pulmão a todas as partes do organismo e do gás carbônico dos tecidos para os pulmões. A anemia resulta da alteração estrutural ou diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da redução da quantidade de hemoglobina presente no seu interior.

Glóbulos brancos ou leucócitos
São os leucócitos as células de defesa do nosso organismo contra infecções. Eles possuem a capacidade de migrar do sangue para os tecidos e combater microorganismos que invadem o corpo. A diminuição do número de leucócitos ou a alteração da sua função deixa o organismo suscetível a múltiplas infecções.

Plaquetas
As plaquetas são pequenos fragmentos celulares presentes no sangue que contribuem para a parada do sangramento após um ferimento. Pacientes com diminuição do número de plaquetas ou que possuem plaquetas com função prejudicada têm risco aumentado de hemorragia.

O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças, também os ossos longos como o fêmur produzem sangue.



Topo da Pagina topo da páginaTipos de Sangue

O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A, B, AB e O) e o Rh(positivo e negativo).

No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%.

O sangue O Negativo é conhecido como universal. Pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência.

O O Positivo é o sangue mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% desse tipo sanguíneo.


Topo da Pagina topo da páginaGrupo Sanguíneo ABO e Fator RH

1. A descoberta do sistema de grupo sanguíneo ABO

Em 1900, final do Século 19, o imunologista austríaco, Karl Landsteiner, observou que o soro do sangue de uma pessoa muitas vezes coagula ao ser misturado com o de outra, descobrindo o primeiro e mais importante sistema de grupo sangüíneo existente no organismo: o ABO.

2. O sangue possui antígenos e anticorpos

Existem em nosso sangue certos tipos de glóbulos brancos, chamados linfócitos, cuja função é produzir proteínas especiais denominadas anticorpos. Quando microorganismos ou substâncias estranhas, denominadas genericamente antígenos, penetram em nosso corpo, os linfócitos entram em ação e passam a produzir anticorpos contra os invasores. Em geral, a reação do anticorpo com o antígeno acaba causando a destruição ou a inativação dos antígenos. Essa reação de defesa é fundamental para proteger nosso organismo contra o constante assédio de microorganismos causadores de doenças.

3. Incompatibilidade sangüínea no sistema ABO

Landsteiner percebeu que as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue podem ter, ou não, aderidos em suas membranas, dois tipos de antígenos, A e B, nos quais podem existir quatro tipos de hemácias:

  • A: apresentam apenas antígeno A;
  • B: apresentam apenas antígeno B;
  • AB: apresentam antígenos A e B;
  • O: não apresentam nenhum dos dois antígenos.

4. No plasma podem existir, ou não, dois tipos de anticorpos: Anti-A e Anti-B. Assim:

  • o indivíduo de sangue tipo A não produz anticorpos Anti-A, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-B, uma vez que o antígeno B lhe é estranho;
  • o indivíduo de sangue tipo B não produz anticorpos Anti-B, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-A, uma vez que o antígeno A lhe é estranho;
  • o indivíduo AB não produz nenhum dos dois anticorpos pois os dois antígenos lhe são familiares;
  • o indivíduo O é capaz de produzir anticorpos Anti-A e Anti-B, pois não apresenta em suas hemácias antígenos A e B.

A primeira transfusão precedida de exame de compatiblidade ABO foi realizada em 1907, por Reuben Ottenberg. No entanto, esse procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918).

5. O sistema de grupo sanguíneo Rh

Quase quatro décadas após a descoberta do sistema de grupo sangüíneo ABO, outro fato que revolucionou a prática da medicina transfusional foi a identificação, também em humanos, do fator Rh, observado no sangue de macacos Rhesus.

Na população branca, cerca de 85% das pessoas possuem o fator Rh nas hemácias, sendo por isso chamados de Rh+ (Rh positivos). Os 15% restantes que não o possuem são chamados de Rh- (Rh negativos).

6. Incompatibilidade sangüínea no sistema Rh

É importante conhecer o tipo sangüíneo em relação ao sistema Rh, pois também nesse caso podem ocorrer reações de incompatibilidade em transfusões de sangue.

Um indivíduo Rh negativo só deve receber transfusão de sangue Rh negativo. Caso receba sangue Rh positivo, haverá sua sensibilização e a formação de anticorpos Anti-Rh.

7. Eritroblastose fetal

Os anticorpos Anti-Rh são responsáveis por uma doença conhecida como eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, que decorre da incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto (ela Rh- e ele Rh+), resultando na destruição das hemácias do feto pelos anticorpos Anti-Rh produzidos pela mãe.

Em 1951, eram conhecidos nove sistemas de grupos sangüíneos: Atualmente, são 23.

 

Topo da Pagina topo da páginaCuriosidades Sobre a Transfusão

  1. A cada dois segundos, algum paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil
  2. Cerca de 1 em cada 5 pessoas que são internadas no Hospital, necessitarão de transfusão de sangue durante o período em que permanecerem internadas
  3. Três é o número de vidas que são salvas com cada doação de sangue
  4. O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto
  5. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 18 e 65 anos de idade e com mais de 55 kg de peso, pode ser um doador de sangue
  6. O volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml / kg de peso para as mulheres e 9 ml / kg de peso para os homens. O volume máximo admitido para uma doação é de 450 ml ± 50 ml, aos quais podem ser acrescidos de até 30 ml para realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas
  7. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue
  8. Doando sangue você não ganha nem perde peso
  9. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual
  10. A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue
  11. Cinco são as etapas para uma doação de sangue: cadastro (ou registro) do doador, triagem clínica (inclui teste de anemia, verificação da pressão arterial, batimentos cardíacos, peso, temperatura e questionário sobre sua saúde), voto de auto exclusão, doação propriamente dita e lanche pós doação
  12. Todo o processo de doação de sangue dura cerca de uma hora.
  13. O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e Doença de Chagas
  14. Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue é representado pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos
  15. Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São estas células que dão a cor vermelha ao sangue
  16. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na interrupção de sangramentos
  17. Os glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções
  18. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos ossos chatos
  19. Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionado em: concentrado de hemácias, plasma e concentrado de plaquetas
  20. A duração de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias
  21. A duração de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias
  22. A duração de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos
  23. Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue
  24. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias
  25. Mulheres representam menos de 40% dos doadores de sangue no Brasil
  26. De cada 10 candidatos à doação de sangue que comparecem na Fundação Pró-Sangue, 08 estão aptos para doar e dois estão temporária ou definitivamente inaptos para doar
  27. Anemia é a principal causa de inaptidão à doação de sangue na Pró-Sangue
  28. Para um homem, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas
  29. Para uma mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas
  30. Ainda não há nenhum substituto para o sangue humano

 

Topo da Pagina topo da páginaLegislação Brasileira

No Brasil, um trabalhador sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (art. 473 da CLT). Os funcionários públicos civis federais, sem qualquer prejuízo, podem se ausentar do serviço por um dia para doação de sangue, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990).

A doação de sangue está regulamentada pela Lei 10.205/01, que também estabeleceu as normas referentes à coleta, ao processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados.

Segundo a legislação, o ato de doar é voluntário e a sua remuneração é proibida. O voluntário tem direito a um atestado de doação. Estão dispensados do ponto, sempre que forem doar, os servidores públicos. Já os trabalhadores de empresas privadas, a dispensa vale uma vez por ano.

 

LEI Nº 1.075, DE 27 DE MARÇO DE 1950 - Dispõe sobre a doação voluntária de sangue.
O Presidente da Republica:
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Será consignada com louvor na folha de serviço de militar, de funcionário público civil ou de servidor de autarquia, a doação voluntária de sangue, feita a Banco mantido por organismo de serviço estatal ou para-estatal,
devidamente comprovada por atestado oficial da instituição.
Art. 2º Será dispensado do ponto, no dia da doação de sangue, o funcionário público civil, de autarquia ou militar, que comprovar sua contribuição para tais Bancos.
Art. 3º O doador voluntário, que não for servidor público civil ou militar, nem de autarquia, será incluindo, em igualdade de condições exigidas em Lei, entre os que prestam serviços relevantes à sociedade e à Pátria.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 27 de março de 1950; 129º da Independência e 62º da República.
EURICO G. DUTRA
Adroaldo Mesquita da Costa
Sylvio de Noronha
Canrobert P. da Costa
Raul Fernandes
Guilherme da Silveira
Clóvis Pestana
Carlos de Sousa Duarte
Clemente Mariani
Honório Monteiro
Armando Trompowsky
O Decreto-Lei Nº 229, de 28/02/67 do Diário Oficial de 29/02/1967 altera o Art. 473 da Consolidação das Leis Trabalhistas incluindo o Inciso IV do seguinte ato: Inciso IV - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem Prejuízo de salário, por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.

 

Topo da Pagina topo da páginaProcedimentos

A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos

No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças.

Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:

  • Tipagem sanguínea ABO e Rh
  • Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI)
  • Teste de Coombs Indireto
  • Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D,C,E.c,e), Fenotipagem de outros sistemas
  • Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II

Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.

 

Topo da Pagina topo da páginaFerro e Anemia

Baixo desempenho no trabalho e na prática de exercícios físicos, dificuldade de concentração, irritabilidade, fraqueza, cansaço, tontura, falta de ar, perda de apetite, palidez na parte interna dos olhos e lábios são alguns dos sintomas desenvolvidos pela anemia, doença que atinge milhões de brasileiros em todas as classes sociais.

Ela é caracterizada pela deficiência no tamanho ou no número de células sangüíneas (glóbulos vermelhos) ou ainda, na quantidade de hemoglobina (pigmento) que elas contêm, trazendo como conseqüência a limitação das trocas de oxigênio e gás carbônico entre o sangue e as outras células do nosso corpo.

O Ferro é o segundo metal mais abundante sobre a superfície da Terra. O organismo do homem adulto contém de 3 a 5g de ferro dos quais 30 a 40% na forma de armazenamento.

É um mineral muito bem conservado pelo organismo: cerca de 90% é recuperado e reutilizado freqüentemente. Embora esteja presente no corpo humano em quantidades pequenas, suas funções são essenciais à vida. A célula do sangue é formada por proteína e ferro, além de outros componentes por isso, a falta deste mineral, causa a anemia, que é a diminuição do número de células vermelhas (hemoglobina), e consequentemente uma diminuição da oxigenação das células do corpo.

De maneira geral, a anemia pode ser desencadeada por vários fatores:

  • Baixa ingestão de alimentos ricos em nutrientes necessários para a produção dos glóbulos vermelhos e da hemoglobina, como ferro, vitamina B12 e ácido fólico;
  • Perda excessiva de sangue por hemorragia, menstruação intensa ou verminoses;
  • Anormalidades genéticas;
  • Aumento das necessidades de nutrientes em determinadas fases, como infância e adolescência (em função do crescimento e desenvolvimento corporal), gestação e amamentação.


Dentre os fatores citados, os tipos mais comuns de anemia são as desencadeadas pela deficiência de nutrientes; sendo que dessas, cerca de 90% ocorrem devido à baixa ingestão de alimentos ricos em ferro.

A melhor arma para a prevenção da anemia ferropriva é, sem dúvida, a alimentação bem variada, rica em alimentos que naturalmente possuem ferro ou enriquecidos e fortificados com o mineral.

O ferro pode ser encontrado em diversas folhas verde-escuro (como agrião, dente-de-leão, folhas de beterraba, de batata-doce, de mandioca, espinafre, agrião, salsa), grãos integrais (especialmente o trigo), amêndoas, nozes, castanha de caju, frutas secas (como damascos, passas, ameixas), brócolis, ervilhas, feijões, certas sementes (como gergelim e girassol), melaço, algas marinhas, figo, tofu, ananás, alcachofra, aveia, banana, beterraba, cenoura, aipo, couve, limão, tâmara, morango, cereja, uvas, amora, vagens, avelã, kiwi, lentilha, levedura, pêssego, pinhão, pêra, pólen, maçã, ameixa, rabanete, costelas de porco, vitela, cordeiro, fígado, peixe, galinha, mariscos, rim coração e carne magra, carne de peru, patê de fígado.

Dose diária recomendada de Ferro é:
Crianças (1-10 anos): 10 mg
Homens: 10 mg
Mulheres em fase pós-menopausa: 10 mg
Mulheres em fase pré-menopausa: 13 mg
Grávidas: 30 mg
Lactantes: 15 mg

Durante a gravidez, a mulher deve aumentar a ingestão diária de ferro. No entanto, não deve recorrer ao fígado de animais como fonte de ferro, pois estes possuem elevado teor de vitamina A, que pode ser tóxica para o feto em doses elevadas.

Embora os alimentos ricos em ferro sejam abundantes, uma pessoa que se alimente quase unicamente de produtos refinados pode vir a apresentar deficiência de ferro. É preciso ter em atenção que existem alguns factores nutricionais que aumentam ou diminuem absorção do ferro. Por exemplo, evita beber chá durante a refeição, bem como outras bebidas ricas em taninos e farelo de trigo cru, juntamente com alimentos que contêm ferro.

Alimentos ricos em vitamina C, quando consumidos juntamente com alimentos vegetais ricos em ferro aumentam a absorção desse mineral. A maioria dos legumes e muitas frutas são excelentes fontes de vitamina C. A Vitamina C tem como função potencializar a absorção de ferro quando consumida simultaneamente com um alimento que contém ferro de baixa absorção. Assim, o ideal é consumir limão, laranja ou suco de acerola, com refeições que tenham na composição alimentos fonte de ferro, para garantir a absorção. As principais fontes são os brócolis, couve de bruxelas, couve- flor e couves de uma forma geral, pimentão, tomate, ervilhas, citrinos (laranja, limão, tangerina, toranja), goiaba, kiwi, morango, mamão, etc. O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.


Cálcio: alimentos ricos em cálcio como leite e queijo, ou café e refrigerante à base de cola, dificultam a absorção do ferro, e isto, se for muito freqüente pode levar a deficiência do ferro no organismo. Orientação para prevenir e auxiliar no tratamento da anemia. Incluir em sua alimentação diária os seguintes de grupos de alimentos: miúdos, carne de vaca, aves, peixe, gema de ovo (ferro e vitamina B12), feijão, lentilha, ervilha, tofu e outros produtos de soja; tâmaras, passas, damascos e melado de cana; pães e cereais enriquecidos com ferro; Frutas cítricas e outras fontes ricas em vitamina C, que aumentam a absorção de ferro pelo organismo - laranja, acerola, limão, morango, vegetais verdes escuros; verduras em geral.

Evitar o consumo destes alimentos juntamente com alimentos ricos em ferro: farelos e espinafre; suplementos de zinco e cálcio, anti-ácidos, cafés, chás e chocolates.
Refrigerante à base cola, chás e cafés possuem substâncias que diminuem a quantidade de ferro dos alimentos e devem ser evitados durante o almoço e jantar. As refeições complementadas com leite ou sobremesas à base de leite costumam dificultar a absorção de ferro, nesse caso é recomendável um intervalo de três horas entre o almoço e o leite da tarde e o jantar e o leite da noite.

 

 

Conheça a hemochromatose*.

Hémochromatose Précautions :
Les fruits de mer crus, les huîtres en particulier, peuvent contenir une bactérie nommée "Vibrio Vulnificus". Elle peut être mortelle pour les personnes atteintes d'hémochromatose, il faut donc les consommer bien cuits. Les fruits de mer crus, surtout les huîtres, peuvent contenir une bactérie appelée vibrio vulnificus qui se nourrit de fer. Celle-ci peut causer la mort chez les individus qui ont une surcharge de fer. Même le fait de manipuler des fruits de mer crus peut-être dangereux s’il y a des blessures ou des ouvertures dans la peau par lesquelles la bactérie pourrait pénétrer.

La bactérie V. vulnificus entraîne fréquemment une septicémie (infection bactérienne du sang généralisée) qui peut être mortelle. Elle peut aussi infecter une plaie exposée à : des fruits de mer crus ou leur jus.
Vibrio vulnificus est une espèce de bactéries Gram-négative, en forme de bâtonnet appartenant au genre Vibrio. Présente dans les environnements marins comme les estuaires ou les eaux côtières, V. vulnificus est proche de V. cholerae, l'agent responsable du choléra. Les infections causées par V. vulnificus conduisent à une cellulite ou une septicémie.
Cette bactérie, qui appartient à la même famille que celle du choléra, se retrouve partout dans le monde. En effet, elle vit naturellement dans les eaux chaudes salées ou saumâtres. La chaleur de l’eau l’aide à proliférer. Les infections chez l’homme se produisent alors lors de baignades ou quand une personne consomme des fruits de mer contaminés, crus ou insuffisamment cuits.
Différents symptômes suite à une infection
Au moment d’une exposition à vibrio par voie alimentaire, les personnes tombent généralement malades le jour même. Les symptômes en cas d’atteinte bénigne seront des frissons, de la fièvre, de la diarrhée, des douleurs à l’estomac et des vomissements. Dans certains cas, l’infection sera plus grave et entraînera une septicémie et un décès.
Les atteintes plus graves touchent la peau et créent des plaies. Dans ce cas, apparaissent alors cloques abcès et ulcères sur les plaies, touchant différentes parties du corps. La bactérie crée alors une fascite nécrosante, que l’on appelle aussi une infection "mangeuse de chair". En effet, l’infection ronge littéralement la peau, les muscles, les nerfs, la graisse et les vaisseaux autour des plaies.

Comment évolue l’infection ?

Des antibiotiques sont nécessaires pour traiter l’infection le plus tôt possible. Dans certains cas, l’amputation sera malheureusement nécessaire. Et dans les cas plus graves, certaines personnes peuvent développer une septicémie, en particulier lorsqu’ils souffrent de problèmes de santé sous-jacents, comme un diabète, un cancer ou toute autre pathologie entraînant une baisse du système immunitaire.
En cas de choc septique, la pression artérielle de la personne chute et le décès est rarement évitable. Dans d’autres cas enfin, la septicémie engendre une forte réponse immunitaire qui va dégrader le coeur ou les reins ou encore entraîner un syndrome de détresse respiratoire aigu, qui causera lésions cérébrales et pulmonaires permanentes. D’une manière générale, on estime que 25 % des personnes touchées par la bactérie et générant une infection avec des plaies risque d’en mourir.

Conseils de prévention

Le premier conseil de prévention - et le plus efficace – est de ne pas s’exposer à la bactérie et donc d’éviter les baignades et les fruits de mers crus. Si vous souhaitez tout de même aller dans l’eau, il est important de protéger d’éventuelles plaies (mêmes un nouveau tatouage ou piercing) qui pourraient être une porte d’entrée pour la bactérie. Il faudra alors soigneusement les recouvrir d’un pansement imperméable.
Il est conseillé de bien se laver les mains et les éventuelles coupures à l’eau savonneuse après une éventuelle exposition dans l’eau.
Enfin, pour les fruits de mer, il est vivement conseillé de ne pas les consommer crus mais de les faire bouillir ou cuire suffisamment, à haute température, avant de les manger.

 


 

 


 

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